Considero que todos nós somos, de alguma forma, servidores voluntários em alguns dos papéis que desempenhamos em nossa vida:
- Como filho, quando cedemos às exigências de um dos pais tirano ou super-protetor.
- Como esposos, quando sacrificamos sistematicamente uma vontade ou um desejo em favor do cônjuge.
- Como pai/mãe, deixando de adquirir um bem tão desejado por motivo financeiro, em favor de uma vontade do filho ou quando cedemos à insistência do pequeno (nem sempre) para um de seus caprichos.
- Como patrão, aceitando sempre as desculpas esfarrapadas do funcionário, não aplicando as regras do contrato patrão/empregado.
- Como contribuinte, aceitando sempre as imposições dos governantes (em qualquer nível) em forma de leis ou aumento injustificado de impostos e taxas sem reclamar ou protestar.
- Como amigo, quando este é sempre o que decide qual programa que faremos juntos. Viagem à praia ou ao campo? Teatro ou restaurante?
- Como cliente, sempre que aceitamos preços fora da realidade, ou produtos que não são bem aqueles que queremos.
Há uma série de casos que podem ilustrar pequenos casos de servidão consentida.
José Carlos
Oficina de Leitura – UNATI 31/10/2011