O BEM E O MAL
Todos nós, do ponto de vista psicológico, nascemos com dois impulsos:- um impulso de vida e um de morte. Portanto o impulso é algo inato.O instinto de vida é tudo que está ligado ao crescimento,desenvolvimento. O instinto de morte é tudo que está ligado a agressividade, destrutividade.
Um aspecto importante que também influencia, principalmente no início do desenvolvimento do aparelho mental do indivíduo é o meio em que vive. Se o meio ambiente,é acolhedor e afetivo, isso pode ajudar o individuo a se perceber como bom, ou corrigir possíveis distorções ou ajudá-lo a “conter” seus impulsos agressivos. Por outro lado se meio ambiente é hostil e (des)afetado a pessoa pode se “ver”, perceber como má e tratar os outros como ele sente que é tratado.
O que vai determinar como o aparelho mental do individuo vai funcionar é o quantum de impulso de vida ou de morte,que traz consigo desde o nascimento+os afetos recebidos, principalmente na infância (amor,ódio ou indiferença)+ as experiências vividas (prevalência de experiências boas ou más) = o que vai determinar que tipo de escolha a pessoa vai fazer da sua vida, se escolhas mais construtivas ou mais destrutivas, ou seja boas ou más, de vida ou de morte.
O nosso inconsciente é que determina o nosso comportamento é por isso que muitas vezes nos pegamos repetindo determinados experiências, sem nos darmos conta do porquê. Uma pessoa que namora um rapaz que a traí, ela descobre e termina com ele. Não demora muito tempo começa a namorar um outro e depois de um tempo descobre que ele também a traí. O que a faz repetir a mesma história? Fazer o mesmo tipo de escolha? É o impulso de morte que se repete, sem que a pessoa se dê conta. É preciso um trabalho psicoterápico para que a pessoa se dar conta desse aspecto, ou como os profissionais da área chamam de nó psíquico.
Há pessoas que fazem de migalhas banquetes, outras de banquetes migalhas. Isso não é a capacidade da pessoa de construir, ou destruir o que tem?
Célia Guedes
Célia Guedes