O Livro da Infância
por J. Carlos
Era uma vez no ano de 1955, dois meninos:
Zézinho de 10 anos de idade cursando o quarto ano do curso primário no Grupo Escolar Bartira, em Tupã e Joãozinho de 8 anos cursando o segundo ano na mesma escola.
A escola era modelo em termos de educação, a cidade pequena e progressista era um ótimo lugar para se viver, então viviam eles num mundo de fantasia e criancices.
Eles tinham dois amigos colegas do grupo escolar, nisseis, que eram vizinhos, cujo pai era dono de um armazém de secos e molhados anexo a casa deles. O grande depósito da loja era nosso local predileto de brincadeiras, tais como “bangue-bangue”, índios, esconde-esconde, lutas e até um pouco de basebol. Os meninos nisseis, Paulo e Alcides, nomes de batismo, tinham primos que moravam em São Paulo.
Numa das férias de fim de ano o primo Júlio de 12 anos, também nome de batismo, foi a Tupã e juntou-se ao grupo que agora era composto de uns 7 ou 8 garotos.
Como era de se esperar o dono do armazém ficava bravo pela bagunça que eles faziam.
As férias dos dois meninos sempre foram maravilhosas, muito embora naquele ano eles não tivessem saído para ir a chácara dos avós, como era costume, em Parapuã cidadezinha próxima a Osvaldo Cruz.
Júlio ficou encantado com as brincadeiras e a camaradagem dos primos e amigos. Depois de alguns dias voltou a S. Paulo triste por deixar os novos amigos e feliz pela qualidade das férias.
Semanas depois de sua partida ele enviou através de um parente fora a Tupã a passeio, um lindo livro de histórias de fadas para os amigos Zézinho e Joãozinho.
O nome do livro é “Os sete Ladrões de Bagdá”. Este livro tem uma história de fadas em seu interior e uma história real ao seu redor. O livro ficou em frangalhos de tantas leituras, releituras manuseios e colorimentos que os demais irmãos e irmãs dos meninos fizeram e refizeram. Era costume naquela época se repassar os livros escolares de irmão para irmão, e ainda mais um livro de histórias que era raridade.
Estes irmãos são: José Carlos, João, Maria de Lourdes, Geraldo, Alzira, Otaviano, Marta, Regina, Pedro Luís, Paulo Marcelo e Ester. Todos felizes e grandes amigos entre si.
Quanto aos amigos Paulo, Alcides e Júlio, nunca mais se soube deles...Ficaram as boas lembranças e recordações de tempos de infância maravilhosos.
por J. Carlos
Era uma vez no ano de 1955, dois meninos:
Zézinho de 10 anos de idade cursando o quarto ano do curso primário no Grupo Escolar Bartira, em Tupã e Joãozinho de 8 anos cursando o segundo ano na mesma escola.
A escola era modelo em termos de educação, a cidade pequena e progressista era um ótimo lugar para se viver, então viviam eles num mundo de fantasia e criancices.
Eles tinham dois amigos colegas do grupo escolar, nisseis, que eram vizinhos, cujo pai era dono de um armazém de secos e molhados anexo a casa deles. O grande depósito da loja era nosso local predileto de brincadeiras, tais como “bangue-bangue”, índios, esconde-esconde, lutas e até um pouco de basebol. Os meninos nisseis, Paulo e Alcides, nomes de batismo, tinham primos que moravam em São Paulo.
Numa das férias de fim de ano o primo Júlio de 12 anos, também nome de batismo, foi a Tupã e juntou-se ao grupo que agora era composto de uns 7 ou 8 garotos.
Como era de se esperar o dono do armazém ficava bravo pela bagunça que eles faziam.
As férias dos dois meninos sempre foram maravilhosas, muito embora naquele ano eles não tivessem saído para ir a chácara dos avós, como era costume, em Parapuã cidadezinha próxima a Osvaldo Cruz.
Júlio ficou encantado com as brincadeiras e a camaradagem dos primos e amigos. Depois de alguns dias voltou a S. Paulo triste por deixar os novos amigos e feliz pela qualidade das férias.
Semanas depois de sua partida ele enviou através de um parente fora a Tupã a passeio, um lindo livro de histórias de fadas para os amigos Zézinho e Joãozinho.
O nome do livro é “Os sete Ladrões de Bagdá”. Este livro tem uma história de fadas em seu interior e uma história real ao seu redor. O livro ficou em frangalhos de tantas leituras, releituras manuseios e colorimentos que os demais irmãos e irmãs dos meninos fizeram e refizeram. Era costume naquela época se repassar os livros escolares de irmão para irmão, e ainda mais um livro de histórias que era raridade.
Estes irmãos são: José Carlos, João, Maria de Lourdes, Geraldo, Alzira, Otaviano, Marta, Regina, Pedro Luís, Paulo Marcelo e Ester. Todos felizes e grandes amigos entre si.
Quanto aos amigos Paulo, Alcides e Júlio, nunca mais se soube deles...Ficaram as boas lembranças e recordações de tempos de infância maravilhosos.
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