sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Cristo Cósmico

CICLO DE LEITURAS SOBRE CRISTO

O seu nascimento é muito falado e comentado. O protagonista, os personagens e coadjuvantes deste fato são alvo de evangelhos, contos, ficções, filmes e novelas. Talvez Cristo seja o personagem mais citado no globo terrestre, tanto por cristãos como por adeptos de outras religiões ocidentais e orientais.

A infância , adolescência e juventude de Cristo são apenas conhecidas por especulações de escritores e ficcionistas. Pouquíssimos são os fatos citados nestas fases de sua vida.

Terá o menino, e o jovem Jesus tido a infância e a adolescência normal de todo o ser humano?

Não creio! Acho que desde de cedo ele tenha sido arrebatado (não imagino por quem) da família para algum tipo de treinamento filosófico, teológico e sociológico que durou todos os obscuros anos de sua vida.

Repentinamente surge o adulto Jesus pregando o reino que não é desse mundo, e que também não sei de qual é. Nossas religiões falam num Paraiso estranho, onde o ser humano estará totalmente descaracterizado, pois Lá não sentirá nada, nem fome, nem frio, nem dor, nem desejos, nem ódio, não terá mais os cinco (ou seis?) sentidos que conhecemos hoje, mas talvez somente o Amor. Será uma outra dimensão? Ou outro Universo que não podemos ora ver ou sentir ?

O Universo conhecido da humanidade tem se expandido de maneira espantosa, tanto no tempo quanto no espaço desde os primeiros conhecimentos astronômicos, de tal forma que hoje nossa mente não consegue mais mensurar o tamanho nem a duração do Cosmo.

O que será da humanidade quando o sol chegar ao final já comprovado de sua vida daqui há alguns bilhões de anos (aeons)? Estaremos viajando no espaço infinito na busca de outro lugar para habitarmos? Ou sucumbiremos todos? Ou apenas alguns escolhidos serão poupados e transladados para algures?

E se o próprio Universo findar? As teorias atuais falam num possivel universo pulsante, do “Big Bang” ao “Big Crush” e nova explosão e tudo começa outra vez num ciclo infindável no verdadeiro infinito (onde tempo e espaço , energia e matéria se confundem).

Se somos realmente filhos deste Deus citado por todos os monoteistas, não iremos desaparecer, pois o Criador não permitirá que as suas “humanidades” que habitam as muitas moradas do Pai não pereçam, por força de seu próprio poder.

Teremos condições de chegar a algum outro longinquo astro que ofereça possibilidade de vida tal como a conhecemos na Terra? Ou será que sofreremos mutações de tal forma que não seremos mais homens, nem mulheres ? Seremos apenas “espiritos” ou mentes desprovidos de corpo físico, ou algum tipo de energia psíquica coletiva que conviverá com outras “antigas humanidades”?

Portanto a vinda e passagem de Jesus por esta Terra deve ter um significado muito maior do que aquele que as religiões pregam. Jesus pregou o Amor em sua essência, e nós ao meu ver ainda não entendemos perfeitamente o que Ele nos quis ensinar.

Na época Ele falava por parábolas, parábolas que se inseriam no linguajar, costumes e entendimento do povo rude e ignorante naquele momento e ambientação. Como poderíamos traduzir com perfeição o que ele queria passar para os seus seguidores aos dias atribulados de hoje?

Hoje a Ciência fala num estranho linguajar onde a materia e a energia parecem-se mais com seres vivos, dotadas de inteligência própria e também de sentidos e desejos .

Falam-se em atração que não tem limites de distância , nem de tempo. Falam-se em amor entre partículas subatômicas. Falam-se também em sabores como propriedades destas partículas. Falam-se em multiplas dimensões, universos múltiplos e paralelos interligados por buracos negros...

O que a humanidade está fazendo em meio a isto tudo?

Já ouvi afirmações de sábios dizendo que um único elétron pode amazenar todo o conhecimento do Universo e mais, na proximidade de um outro elétron haverá trocas de energia e de registros (conhecimento) entre eles. Sharon afirma ter provado matemáticamente que o “espirito” habita um dos elétrons do corpo humano e este elétron contrariando o que os elétrons comuns fazem constantemente,nunca abandona o corpo a não ser na hora da morte.

As explicações tanto religiosas quanto da Ciência para as origens da Vida e do próprio Universo são muito esquisitas, mexem com nossa capacidade de compreensão e nos deixam com mais dúvidas do que certezas...

José Carlos Caetano

31/08/2010

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