Entre o esvanecer de
Artemis
E os primeiros raios
de Apolo
O levantar de
Poseidon
Desperta Éolo que
sopra
Em forte sussurro:
“Deuses não há!
Deuses não há!”
Abro as portas para
a dúvida:
“Deuses não há?
Morreram os deuses
do Olimpo?
Partiram em naves
rumo ao Nada”
Então percebo que
eles estão presentes
Por aí, brincando,
sorrindo, dançando...
Eros apressa Cronos
Para não perder o
encontro
Se Ares não der o ar
da graça
Hermes armará
barraca na praça
E, se Hera já era
Deixou um manifesto
De afeto por Hefesto
Enquanto seres em
Ceres esperam
Por farta
colheitas...
E eu, pobre mortal,
Rogo a Zeus que
interceda
Que Palas me conceda
seu dom
E fujo do que há de
ser
No reino de Hades
Porque, no fim,
acredite
Quero ser Afrodite.
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